domingo, 28 de novembro de 2010
A colonização grega
Nota sobre o blogue
Alguns dos documentos, textos, imagens, esquemas, resumos... usados neste blogue foram retirados de manuais escolares, no entanto, outros foram retirados de outros livros, neste último caso, a origem será mencionada.
Cronologia da História de Portugal
http://www.scribd.com/doc/21980373/Cronologia-da-Historia-de-Portugal
Jogos e actividades
http://www.ribatejo.com/hp/
sábado, 27 de novembro de 2010
Percursos e Itinerários IV - Megalitismo nos Arredores de Évora - Como chegar?
A partir de Guadalupe há indicações da localização do Monte dos Almendres ( onde, para além do menir, se pode ainda observar um bom exemplar da arquitectura tradicional e um relógio de sol, este último datado do século XVIII) e para o Cromeleque dos Almendres. Os caminhos são acessíveis de carro, no entanto, uma caminhada ou um percurso de BTT serão mais adequados para estes caminhos rurais. Seguindo as indicações, e saindo de Guadalupe em direcção à Herdade da Mitra, onde se pode ver um Convento do século XVI ( estilo renascentista ) e um lago do século XVIII ( estilo barroco ), a par de algumas construções mais recentes ( que fazem parte da Universidade de Évora ), a partir deste ponto recomenda-se a uma pequena caminhada ( atenção ao atravessar a ribeira ) até à Anta Grande do Zamujeiro.
Percursos e Itinerários III - O Megalitismo nos arredores de Évora
Os arredores de Évora, e sobretudo o território a Oeste da cidade, constituem, em termos peninsulares, a paisagem megalítica mais diversificada e monumental.
A quantidade e as dimensões dos monumentos megalíticos de Évora relacionam-se, antes de mais, com a posição privilegiada deste território, em termos de transitabilidade natural: de facto, nos arredores da cidade, encontramos o único ponto em que as bacias hidrográficas dos três maiores rios do Sul - o Tejo, o Sado e o Guadiana - se tocam.
O papel estruturante, nas redes viárias primitivas, desempenhado pelos cursos de água e pelos festos - as linhas divisórias das bacias hidrográficas - foi certamente determinante na excepcionalidade do megalitismo eborense.
Por outro lado, se considerarmos o megalitismo como um fenómeno enraizado nas práticas culturais das últimas comunidades de caçadores-recolectores, em face de profundas transformações, vindas do Mediterrâneo oriental, juntamente com o modo de vida agro-pastoril, o carácter específico da área de Évora parece ser uma consequência das dinâmicas dessas comunidades que tiveram, nos estuários do Tejo e do Sado, tal como na Bretanha, dois dos núcleos mais importantes da fachada atlântica europeia.
Os monumentos/sítios, propostos neste Roteiro, não estão isolados. Só no distrito de Évora, conhecem-se, actualmente, mais de uma dezena de recintos megalíticos, quase uma centena de menires isolados (ou associados em pequenos grupos), perto de oitocentas antas e cerca de quatrocentos e cinquenta povoados "megalíticos". Existem ainda alguns raros exemplares de monumentos aparentados, os tholoi, e, na área da Barragem do Alqueva, foi recentemente descoberto um extraordinário santuário de arte rupestre, actualmente submerso. Conhecem-se igualmente cerca de uma centena de pedras com covinhas, monumentos misteriosos certamente relacionados com o megalitismo; com efeito, as covinhas surgem, frequentemente, gravadas nos próprios monumentos megalíticos.
2000 anos antes de Stonehenge:
O recinto megalítico dos Almendres
O maior monumento megalítico da Península Ibérica e um dos mais antigos monumentos da Humanidade.
Foi construído há cerca de 7000 anos, nos alvores do Neolítico, a época em que surgiram, na Europa ocidental, as primeiras comunidades de pastores e agricultores, no contexto de profundas transformações culturais.
O recinto dos Almendres cuja planta original era, muito provavelmente, em forma de ferradura, aberta a nascente, parece ter sofrido acrescentos e remodelações: a forma actual do monumento, relativamente complexa, resulta, por um lado, dessas intervenções antigas e, por outro, de amputações e perturbações muito recentes. Actualmente, conta com cerca de uma centena de monólito, alguns deles decorados.
A escolha dos lugares em que estes monumentos foram erigidos, teve seguramente em conta a estrutura física da paisagem, nomeadamente a rede hidrográfica, mas também os fenómenos astronómicos mais notórios, relacionados com os movimentos anuais do Sol e da Lua, no horizonte.
Nos arredores de Évora, numa área restrita, a Oeste da cidade, localizam-se outros dois recintos do mesmo tipo - Portela de Mogos e Vale Maria do Meio. Este conjunto constitui a maior concentração de menires da Península, demonstrando o papel especial que esta região desempenhou na génese do megalitismo europeu.
As pedras solitárias:
O menir do Monte dos Almendres
Como na maioria das regiões megalíticas europeias, existe, na região, um número elevado de menires isolados, alguns deles em aparente articulação espacial com os recintos e genericamente contemporâneos.
O menir do Monte dos Almendres é um exemplar de forma ovóide alongada, característica dos menires da área de Évora e exibe um báculo, gravado em baixo-relevo, na parte superior.
O báculo é o tema mais frequente nos menires alentejanos (e igualmente muito bem representado, nos menires bretões); trata-se de um tema que evoca certamente a economia neolítica, em que a pastorícia desempenhou um papel central; reflecte igualmente os fundamentos da ideologia neolítica, em que o domínio da natureza, a domesticação de animais e plantas, constituiu um dos temas dominantes.
Alguns dos menires foram decorados com motivos que reforçam, de um modo geral, o respectivo carácter antropomórfico: estamos, na verdade, perante as primeiras estátuas representações tridimensionais e em grande escala, da figura humana. O nascimento da estatuária.
A localização do monumento relaciona-se claramente com a do recinto dos Almendres, uma vez que corresponde a uma direcção astronómica elementar: o menir, visto a partir do recinto, indica a posição do nascer do Sol, no dia maior do ano, o dia do Solstício de Verão.
A catedral megalítica:
anta Grande do Zambujeiro
As antas são monumentos funerários colectivos que correspondem, de uma forma geral, a uma segunda fase do megalitismo regional; foram construídas, na sua maioria, nos finais do Neolítico, há menos de seis mil anos.
Os monumentos megalíticos funerários mais antigos eram formalmente semelhantes, embora de pequenas dimensões e sem corredor, correspondendo geralmente a enterramentos individuais.
A Anta Grande do Zambujeiro é, provavelmente, a mais alta do mundo, com grandes esteios de granito que atingem cerca de 6 m de altura. A estrutura pétrea do monumento é constituída por uma câmara definida por sete esteios (mais uma pedra de fecho, por cima da entrada da câmara) e um corredor longo. O conjunto era coberto com tampas monolíticas; a laje de cobertura da câmara jaz actualmente sobre a mamoa, no lado poente.
O monumento conserva ainda uma boa parte da mamoa, o montículo de terra e pedras que cobria e ocultava originalmente, pelo exterior, a estrutura pétrea. Na periferia da mamoa, foi construído um anel de contenção, com esteios fincados.
O estado actual do monumento, relativamente periclitante, resultou de uma intervenção antiga que, por ter retirado parte da mamoa, reduziu drasticamente a estabilidade do conjunto; foi, por isso, necessário, construir uma cobertura provisória e estabilizar alguns pontos mais sensíveis da estrutura, enquanto não é possível uma recuperação mais definitiva do monumento.
Para além da anta propriamente dita, existem, junto ao monumento, dois enigmáticos blocos graníticos, de grandes dimensões; um deles, de forma paralelepipédica, à entrada do corredor, e outro, nas imediações, com a face exposta crivada de covinhas.
in http://www2.cm-evora.pt/guiaturistico/evora_megalitica.asp
A quantidade e as dimensões dos monumentos megalíticos de Évora relacionam-se, antes de mais, com a posição privilegiada deste território, em termos de transitabilidade natural: de facto, nos arredores da cidade, encontramos o único ponto em que as bacias hidrográficas dos três maiores rios do Sul - o Tejo, o Sado e o Guadiana - se tocam.
O papel estruturante, nas redes viárias primitivas, desempenhado pelos cursos de água e pelos festos - as linhas divisórias das bacias hidrográficas - foi certamente determinante na excepcionalidade do megalitismo eborense.
Por outro lado, se considerarmos o megalitismo como um fenómeno enraizado nas práticas culturais das últimas comunidades de caçadores-recolectores, em face de profundas transformações, vindas do Mediterrâneo oriental, juntamente com o modo de vida agro-pastoril, o carácter específico da área de Évora parece ser uma consequência das dinâmicas dessas comunidades que tiveram, nos estuários do Tejo e do Sado, tal como na Bretanha, dois dos núcleos mais importantes da fachada atlântica europeia.
Os monumentos/sítios, propostos neste Roteiro, não estão isolados. Só no distrito de Évora, conhecem-se, actualmente, mais de uma dezena de recintos megalíticos, quase uma centena de menires isolados (ou associados em pequenos grupos), perto de oitocentas antas e cerca de quatrocentos e cinquenta povoados "megalíticos". Existem ainda alguns raros exemplares de monumentos aparentados, os tholoi, e, na área da Barragem do Alqueva, foi recentemente descoberto um extraordinário santuário de arte rupestre, actualmente submerso. Conhecem-se igualmente cerca de uma centena de pedras com covinhas, monumentos misteriosos certamente relacionados com o megalitismo; com efeito, as covinhas surgem, frequentemente, gravadas nos próprios monumentos megalíticos.
2000 anos antes de Stonehenge:
O recinto megalítico dos Almendres
O maior monumento megalítico da Península Ibérica e um dos mais antigos monumentos da Humanidade.
Foi construído há cerca de 7000 anos, nos alvores do Neolítico, a época em que surgiram, na Europa ocidental, as primeiras comunidades de pastores e agricultores, no contexto de profundas transformações culturais.
O recinto dos Almendres cuja planta original era, muito provavelmente, em forma de ferradura, aberta a nascente, parece ter sofrido acrescentos e remodelações: a forma actual do monumento, relativamente complexa, resulta, por um lado, dessas intervenções antigas e, por outro, de amputações e perturbações muito recentes. Actualmente, conta com cerca de uma centena de monólito, alguns deles decorados.
A escolha dos lugares em que estes monumentos foram erigidos, teve seguramente em conta a estrutura física da paisagem, nomeadamente a rede hidrográfica, mas também os fenómenos astronómicos mais notórios, relacionados com os movimentos anuais do Sol e da Lua, no horizonte.
Nos arredores de Évora, numa área restrita, a Oeste da cidade, localizam-se outros dois recintos do mesmo tipo - Portela de Mogos e Vale Maria do Meio. Este conjunto constitui a maior concentração de menires da Península, demonstrando o papel especial que esta região desempenhou na génese do megalitismo europeu.
As pedras solitárias:
O menir do Monte dos Almendres
Como na maioria das regiões megalíticas europeias, existe, na região, um número elevado de menires isolados, alguns deles em aparente articulação espacial com os recintos e genericamente contemporâneos.
O menir do Monte dos Almendres é um exemplar de forma ovóide alongada, característica dos menires da área de Évora e exibe um báculo, gravado em baixo-relevo, na parte superior.
O báculo é o tema mais frequente nos menires alentejanos (e igualmente muito bem representado, nos menires bretões); trata-se de um tema que evoca certamente a economia neolítica, em que a pastorícia desempenhou um papel central; reflecte igualmente os fundamentos da ideologia neolítica, em que o domínio da natureza, a domesticação de animais e plantas, constituiu um dos temas dominantes.
Alguns dos menires foram decorados com motivos que reforçam, de um modo geral, o respectivo carácter antropomórfico: estamos, na verdade, perante as primeiras estátuas representações tridimensionais e em grande escala, da figura humana. O nascimento da estatuária.
A localização do monumento relaciona-se claramente com a do recinto dos Almendres, uma vez que corresponde a uma direcção astronómica elementar: o menir, visto a partir do recinto, indica a posição do nascer do Sol, no dia maior do ano, o dia do Solstício de Verão.
A catedral megalítica:
anta Grande do Zambujeiro
As antas são monumentos funerários colectivos que correspondem, de uma forma geral, a uma segunda fase do megalitismo regional; foram construídas, na sua maioria, nos finais do Neolítico, há menos de seis mil anos.
Os monumentos megalíticos funerários mais antigos eram formalmente semelhantes, embora de pequenas dimensões e sem corredor, correspondendo geralmente a enterramentos individuais.
A Anta Grande do Zambujeiro é, provavelmente, a mais alta do mundo, com grandes esteios de granito que atingem cerca de 6 m de altura. A estrutura pétrea do monumento é constituída por uma câmara definida por sete esteios (mais uma pedra de fecho, por cima da entrada da câmara) e um corredor longo. O conjunto era coberto com tampas monolíticas; a laje de cobertura da câmara jaz actualmente sobre a mamoa, no lado poente.
O monumento conserva ainda uma boa parte da mamoa, o montículo de terra e pedras que cobria e ocultava originalmente, pelo exterior, a estrutura pétrea. Na periferia da mamoa, foi construído um anel de contenção, com esteios fincados.
O estado actual do monumento, relativamente periclitante, resultou de uma intervenção antiga que, por ter retirado parte da mamoa, reduziu drasticamente a estabilidade do conjunto; foi, por isso, necessário, construir uma cobertura provisória e estabilizar alguns pontos mais sensíveis da estrutura, enquanto não é possível uma recuperação mais definitiva do monumento.
Para além da anta propriamente dita, existem, junto ao monumento, dois enigmáticos blocos graníticos, de grandes dimensões; um deles, de forma paralelepipédica, à entrada do corredor, e outro, nas imediações, com a face exposta crivada de covinhas.
in http://www2.cm-evora.pt/guiaturistico/evora_megalitica.asp
Percursos e Itinerários II
Os que gostam de ocupar os fins de semana de forma mais activa poderão consultar a página da revista de pedestrianismo em http://itinerante.pt/home/ ,e aceitar algumas das sugestões que ali se encontram.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Os Primeiros povos - Megalitismo
1 – A partir da leitura do texto b) escreve o que entendes por megalitismo.
2 – Refere a utilidade das antas ou dólmenes.
3 – O que é um menir?
4 – Em que regiões do país se encontram as grandes áreas de menires decorados?
Características naturais da Península Ibérica - Os Solos
1 –Indica os processos que estão na origem da formação dos solos.
2 – Quais os outros elementos que intervêm na transformação dos solos?
3 – Explica o processo designado por erosão.
Percursos e Itinerários
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
História e Geografia de Portugal
Este sítio apresenta um conjunto de actividades e jogos que te ajudarão no estudo.Usa e abusa!!!
http://www.ribatejo.com/hp/
http://www.ribatejo.com/hp/
Ambiente Natural e Primeiros Povos - Introdução
A História abrange uma quantidade enorme de assuntos. Procura-se dividir a História, de modo a que se diferencie e trabalhe melhor o objecto de estudo.
Conceito de História
A História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem ao longo do tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e factos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização.
O estudo da História foi dividido em dois períodos:
a Pré-História (antes do surgimento da escrita) e a História (após o surgimento da escrita, por volta de 4.000 a.C). Para analisar a Pré-História, os historiadores e arqueólogos analisam fontes materiais (ossos, ferramentas, vasos de cerâmica, objetos de pedra e fósseis) e artísticas (arte rupestre, esculturas, adornos). Já o estudo da História conta com um conjunto maior de fontes para serem analisadas pelo historiador. Estas podem ser: livros, roupas, imagens, objetos materiais, registros orais, documentos, moedas, jornais, gravações, etc.
Periodização da História
Para facilitar o estudo da História ela foi dividida em períodos:
- Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.C. ;
- Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C até 476 (invasão do Império Romano);
- Idade Média (História Medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos);
- Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa);
- Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.
Conceito de História
A História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem ao longo do tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e factos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização.
O estudo da História foi dividido em dois períodos:
a Pré-História (antes do surgimento da escrita) e a História (após o surgimento da escrita, por volta de 4.000 a.C). Para analisar a Pré-História, os historiadores e arqueólogos analisam fontes materiais (ossos, ferramentas, vasos de cerâmica, objetos de pedra e fósseis) e artísticas (arte rupestre, esculturas, adornos). Já o estudo da História conta com um conjunto maior de fontes para serem analisadas pelo historiador. Estas podem ser: livros, roupas, imagens, objetos materiais, registros orais, documentos, moedas, jornais, gravações, etc.
Periodização da História
Para facilitar o estudo da História ela foi dividida em períodos:
- Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.C. ;
- Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C até 476 (invasão do Império Romano);
- Idade Média (História Medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos);
- Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa);
- Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.
Subscrever:
Mensagens (Atom)