quarta-feira, 4 de maio de 2011

Atlas de Viena

  Atlas de Viena ( Vienna Atlas ), da autoria de Pedro Teixeira, é obra do geógrafo de origem portuguesa, terminada em 1634, constitui um marco destacado no repertório de fontes históricas sobre o território da Península Ibérica no século XVII.

  O Atlas é um fascinante documento cartográfico que representa em médias e grandes escalas os principais portos, cidades, barras e paisagens litorais da Península no reinado de Filipe IV (III de Portugal).

  Dos 100 mapas inéditos, 22 abrangem o actual território português, dos quais 2 de conjunto e 20 de detalhe, desenhados em pseudo-perspectiva colorida de grande beleza cartográfica e apreciável valor artístico.

  Destaca-se a qualidade geográfica de alguns dos mapas que representam zonas em maior escala, como é o caso dos da Nazaré, São Martinho do Porto, Peniche, Cabo de São Vicente e Sagres.

  Representa em todos os mapas aspectos preciosos para a reconstituição da linha costeira e das áreas alagadas litorais, assim como do aspecto coevo das barras e fozes dos principais rios associados à actividade portuária.

  É também de referir a menor qualidade de alguns dos mapas de menor escala, que falseiam deliberadamente as distâncias geográficas para incluir todos os elementos corográficos relevantes nas gravuras.

  As povoações são representadas nestes numa escala muito superior à do resto do território, sacrificando-se a sua verdadeira posição e dimensões de modo a realçar traços essenciais da sua forma urbana. Infelizmente, estas têm muitas vezes uma representação convencional pelo que o Atlas é pouco útil na reconstituição urbanística no séc. XVII pois falseia a dimensão, a localização e os elementos urbanísticos da forma.

Os mais prejudicados são Lagos, Faro e Tavira e o único erro grosseiro é o de Albufeira, cuja localização e forma são totalmente inventadas na foz da ribeira da Bordeira, na Costa Vicentina.

In http://arkeotavira.com/Mapas/Texeira/

Portugal nos séculos XV e XVI

Neste subtema vamos trabalhar com mapas, cartas e plantas de algumas localidades do Império Português desta época, não se indo fazer o trabalho individual, tal como estava previsto, por não se encontrarem disponíveis os textos básicos para a actividade.